Festival de Movimento e Contacto de Improvisação

Licenciada em Dança pela FMH – Universidade de Lisboa e a tirar o Mestrado em Ensino de Dança na Escola Superior de Dança – IPL. 

Ao longo da sua formação trabalhou com vários artistas e coreógrafos que contribuíram para o seu crescimento tanto a nível profissional como pessoal. Fez Voluntariado na Cruz Vermelha Portuguesa facilitando Dança Criativa, dando origem ao seu primeiro artigo publicado na revista de investigação científica Scientific Research (em coautoria com a Professora Dora Carolo). Conta na sua experiência com vários projetos tanto enquanto intérprete, como coreógrafa/criadora e professora, em Festivais, concursos, grupos e eventos, trabalhando com várias faixas etárias.

Muito recentemente foi aceite em residência artística nos Estúdios Victor Córdon, em Lisboa, com a peça a solo “A rapariga que usava saias nos dias de vento”, conciliando a sua colaboração com a Escola Movement Lisboa (com quem realizou um estágio de 14 semanas que contribuíram para a sua formação), onde se encontra a dar aulas. 

Apaixonada pela expressão através da escrita, do desenho e da performance dramática, Carolina abraça o poder terapêutico da criatividade para encontrar significado e uma ligação mais profunda e consciente à sua língua materna: o movimento.

Jesús Alonso é investigador e bailarino de Contact Improvisation (CI). Durante a sua formação, trabalhou com professores de várias partes do mundo, como Cristiane Bullousa, Diana Bonilla, Linda Bufali, Katja Mustonen, Mirva Mäkinen, Charlie Morrissey, Rai Chung, entre outros. No âmbito da dança contemporânea e da investigação em movimento, destaca Poliana Lima, Lucas Condró e Mónica Valenciano.

Jesús colaborou como facilitador de CI em vários festivais, como o Warsaw CI Flow Festival, Dive into the Dance e Sicily Contact Retreat. Também organiza La Reunión, um encontro de professores de CI em Madrid. Para além disso, dá aulas regulares e workshops de CI, também em Madrid. Atualmente, é ainda membro da companhia de dança contemporânea “La Buenisima”, com Sofia Calvo. 

O seu trabalho foca-se na compreensão da dança como uma exploração das sensações corporais e da poética do movimento.

Formada em Dança pela Copenhagen Contemporary Dance School, na Dinamarca, é também uma professora certificada na técnica Gaga, ao completar o Gaga Teachers Training Program, em Tel Aviv (2012), tendo continuado a viver em Israel até 2016, trabalhando como bailarina e professora. Reside atualmente em Palmela (Portugal), onde partilha o seu trabalho enquanto professora, bailarina e criadora. A sua atividade vai também além fronteiras, levando o seu movimento e ensinamentos a Festivais, Companhias de Dança, eventos ou grupos, a outros pontos da Europa.

Para além disso, a Natalia é praticante de Taijiwuxigong e tem na Natureza uma grande fonte de inspiração para o seu trabalho.

Move through Dance session

As suas aulas são uma mistura da linguagem do movimento Gaga, com dança contemporânea e uma pitada de Qigong. O objetivo é abrir as camadas do nosso corpo, fazer fluir o fluxo e ligarmo-nos ao grupo e à consciência do espaço. Usa também o trabalho em contacto/partnering, de modo a trazer os nossos próprios centros para o encontro com o(s) outro(s). Tudo isto abraçado pelo cuidado (a nós e ao outro) e pelo prazer de explorar este vocabulário num ambiente alegre e descontraído.

Mãe de Rita e de Rodrigo, co-diretora artística da AORCA e Festival Primavera Dança. Mestre em Artes Performativas pela Escola Superior de Teatro e Cinema (pt). Formou-se em dança clássica e moderna na escola da Cie Nacional de Bailado (pt). Graduou-se em dança contemporânea e coreografia na primeira promoção da P.A.R.T.S. Performing Arts Training and Research Studios (be), direção artística Anne Teresa de Keersmaeker.

A sua trajetória enquanto intérprete começou na infância na dança clássica, teatro e canto, em Portugal. Foi na Bélgica que descobriu a dança contemporânea. Destacam-se as colaborações com ATK, Salva Sanches, Gisèle Vienne, Nadine Ganase, Jan Ritsema, Graciella Boggiano, Robert Wilson, J. Garcia Miguel, Nilsen e Thora Jorge, entre outros. Investigadora e performer de life improvisation formada por Randy Warshaw e David Zambrano, colaborou com Steve Paxton no DVD Material for the Spine (2006) e praticou com Nancy Stark Smith ‘Underscore’. Estreou-se na criação com ACORDA! para público infantil, encenou o grupo de Teatro Sénior de Portimão. Tem vindo a explorar criações curtas na busca de uma identidade corográfica: ‘Taking Shape’, ‘Changing Skin’, ‘Wild Breath’, ‘Untitled’, ”Ver o mundo pela Janela’ e ‘What’s now!’. Sofia reúne uma longa experiência como formadora em dança contemporânea, Contact Improvisation e yoga. Atualmente está a criar para público adolescente: ‘Ser Animal Humano’ (2023) e ‘Vamos Falar Sobre’ (2024).

Workshop Origens:

Cada cultura tem um corpo físico cultural associado, uma forma de habitar o corpo que sustenta um pensamento mitológico e filosófico. Contact Improvisation nasce no pensamento filosófico pós-moderno, que nos mostra a importância de nos libertarmo de narrativas. CI nasce de questões e torna-se uma prática revolucionária e ativista para mudanças que queremos ser e ver. Sofia enquadra os exercícios nas pesquisas originais de CI e como um treino do nosso ser animal inato. CI é para Sofia uma prática fisiológica que desconstrói subtilmente os mitos de progresso e de excepcionalismo humano.

Nestas sessões vamos praticar CI como uma prática de danças sustentáveis, de consentimento e escuta ativa remetendo à sua origem: uma visão de regeneração e pertença à natureza, que somos. Durante as sessões vamos praticar e explorar os princípios fundamentais desta partitura que sustenta a contínua pesquisa impulsionada por Steve Paxton em 1972 que originou ao CI:

locomoção eficiente e ‘embodiment‘ dos Padrões Neuro-celulares Básicos; Forças da física aplicadas à dança: gravidade, inércia, momentum, centrífuga; Espaço esférico, desorientação e expansão dos sentidos; Release, reflexos e sustentabilidade; Small Dance e mutualidade (o 3º elemento); Estar em escolha, convite e consentimento; Espírito de pesquisa e viajar numa JAM.  

Sofia propõe assim olharmos para a prática de CI como uma partitura, com o objetivo de desconstruir padrões e vivenciarmos algo de mais profundo, que está em nós antes mesmo da “cultura”.